São Paulo

Mulher morre aos 54 anos uma semana após dar luz a gêmeos

Ela sofreu uma parada cardíaca após dar entrada em hospital

Rosemeire Aparecida Ribeiro foi atendida mais não resistiu
Rosemeire Aparecida Ribeiro foi atendida mais não resistiu |  Foto: Arquivo Pessoal

Uma mulher, de 54 anos, morreu uma semana depois de dar à luz gêmeos e realizar seu sonho de ser mãe.

A aposentada Rosemeire Aparecida Ribeiro, sentiu falta de ar no final de semana e foi a dois hospitais antes de receber tratamento no Hospital Ana Costa, em Santos, São Paulo, quando sofreu uma parada cardíaca e não resistiu.

A mulher morava em São Vicente e tinha apenas uma semana que ela deu a luz as gêmeas Aylla e Antonella, no dia 12 de dezembro, no Hospital São Lucas, em Santos. A irmã de Rosemeire, falou que durante a gravidez Rosemeire passou por alguns momentos em que sentiu falta de ar e também ficou inchada devido a retenção de líquido.

Mesmo com o parto sendo um sucesso e os bebês nascendo saudáveis, de acordo com a irmã de Rosemeire a mulher continuou tendo problemas após o parto.

"O parto foi tranquilo, mas ela continuou inchada e sentindo falta de ar. Os exames foram realizados no hospital [onde as gêmeas nasceram], mas verificaram que não era trombose e ela foi liberada. Em casa, começou a se sentir mal e foi para o Hospital Ana Costa. [Depois, foi] transferida de unidade e, em Santos, teve uma parada cardíaca. Eles fizeram de tudo, mas não conseguiram reverter", contou a irmã de Rosemeire, Célia Regina ao g1.

Sobre a gravidez

Rosemeire e seu marido Alexandre Carvalho, de 49 anos, fizeram a fertilização 'in vitro' há um ano, em Santos, São Paulo, ambos tinha desejo de realizar o sonho de terem filhos.

De acordo com a irmã da aposentada, tudo foi feito com cuidado pela parte da família.

"Foi uma gravidez planejada. Ela não tinha pressão alta ou diabetes. Antes de fazer a fertilização, passou por todos os protocolos. Ela falava que, se um único resultado desse 'alguma coisa' [negativa], com uma margem mostrando que não poderia [realizar o procedimento], não colocaria uma criança no mundo. Foi muito cuidadosa", contou Célia.

Rosemeire era professora e coordenadora pedagógica nas escolas municipais que trabalhavam em São Vicente, local onde morava com o marido. 

Ela se aposentou aos 51 anos e segundo sua irmã, sua aposentadoria motivou sua gravidez. "Ela sempre foi dedicada, planejada e independente, principalmente financeiramente. Quando se aposentou, disse que aquele seria o momento em que queria ser mãe. Disse também que queria, enfim, sentir esse 'amor incondicional' que temos pelos nossos filhos. Realizou o sonho dela", terminou de dizer a irmã.

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